Cotidianamente o que
escutamos falar em relação ao processo ensino-aprendizagem é que antigamente os alunos estudavam menos e aprendiam mais,
apesar dos professores serem ditos como leigos, na maioria e mal pagos, escolas
de péssima infraestrutura e sem equipamentos tecnológicos, todavia o que se
ensinavam, apreendiam. Hoje, ao contrário professores mais preparados, escolas
na maioria delas bem estruturadas e equipadas e com a melhoria do salário do
profissional, mesmo diante destes avanços não conseguimos visualizar a elevação
significativa do nível de aprendizagem desejada. Entretanto, os alunos não
conseguem por diversos fatores (familiar, social, econômico, etc) adquirir as
competências e habilidades necessárias nos Níveis de Ensino, o que torna grande
preocupação para os autores do processo educacional.
Antigamente os conhecimentos
eram transferidos aos nossos alunos como verdades acabadas, absolutas,
inquestionáveis. Atualmente, a ideia é que o educador instiga o educando a
construir seu próprio ponto de vista, ter a liberdade de opinar diante de
tantas verdades expostas pela meios tecnológicos de comunicação e perante a
sociedade. Para isso, faz-se necessário mudança nas metodologias de ensino,
tornando os educandos aprendizes mais flexíveis e autônomos, capazes de
enfrentar novas demandas de aprendizagem.
As informações fluem por
diversos meios de comunicação e nós educadores não conseguimos adquirir,
analisar, compreender, questionar e transferir essas informação para nossos
alunos em tempo hábil, muitos deles tem mais facilidade de apropriação desses
conhecimentos com mais rapidez que os educadores, o que torna preocupante.
Diante dessa realidade é
preciso que nós professores ousemos mais, é necessário, urgentemente, sairmos
desta zona de conforto ou comodismo e nos apropriarmos desses conhecimentos com
maior rapidez e agilidade para que juntos possamos construir uma aprendizagem
mais significativa e acompanhar o ritmo acelerado das informações.